Blog anuncia ´Plano B´da Bamin com Ilhéus fora do investimento

Com demora, empresa estrangeira pode ter perdido a paciência
Ilustração

 

O que antes autoridades municipais e estaduais e a presidência da Bahia Mineração (Bamin) tratavam como boato acaba de ganhar forma. Uma portaria do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), da Bahia, publicada em 25 de setembro deste ano, autoriza a empresa cazaque a exportar minério de ferro por uma “rota alternativa” por três anos.

Com isso, a produção das minas de Caetité e Pindaí poderá ser escoada pela Ferrovia Centro-Atlântica. Por esta rota, dois seriam os terminais para exportação do minério de ferro: Tubarão, no Espírito Santo, e Aratu, na Baía de Todos os Santos. A portaria é a de número 5.961/2013.

O terminal de Tubarão fica a 1,4 mil quilômetros de distância das minas, o que encarece a operação. A rota é utilizada hoje para pesquisas laboratoriais e conhecimento do nível de concentração de ferro, conforme informou técnico da Casa Civil ao PIMENTA.

A exportação por Aratu é viável, mas necessitaria de investimentos por parte da Bamin em um nível próximo ao que está projetado para Ilhéus. O governo estadual é contrário, inicialmente, a esta saída, por entender que pode colocar em risco o projeto Porto Sul.

A portaria da licença de alteração do Inema também autoriza a Bamin a transportar o produto das minas para o terminal ferroviário em Licínio de Almeida por, pelo menos, três anos, “para posterior distribuição do minério via Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

Contatada, a presidência da Bahia Mineração respondeu há pouco que a FCA já vem sendo usada desde janeiro deste ano, por meio de autorização ambiental. A exportação por Aratu é tratada pela empresa como “possível, mas não há nada de concreto até este momento”.

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